Xerostomia

Quadro (dentre outras patologias) de xerostomia

A xerostomia afeta até 65% da população, de acordo com a American Academy of Oral Medicine (www.aaom.com). Muitos pacientes podem apresentar xerostomia e aceitá-la como parte de sua vida sem buscar qualquer tipo de ajuda profissional.
É de suma importância conhecer os sinais da xerostomia para auxílio na redução dos sintomas e, principalmente, evitar as consequências que tal condição gera.

A xerostomia é uma condição associada a uma baixa produção de saliva pelas glândulas responsáveis (principalmente parótidas, sublinguais e submandibulares).
A saliva possui várias funções dentre as quais balancear o pH bucal (auxiliando na proteção contra cáries), protegendo os tecidos de agentes nocivos como bactérias e fungos. Também age como um "detergente" ao limpar devido seu fluxo de, em média, 1,5 litros de saliva por dia, restos alimentares.
A baixa salivação (hipossialia) possui várias causas como medicações (mais de 400 medicamentos podem gerar redução na salivação como efeito adverso), tabagismo, envelhecimento, radioterapia local e doenças como diabetes, por exemplo.
A xerostomia leva ao aparecimento de feridas nos lábios, língua, mucosas de revestimento, aumento na prevalência das cáries e erosão do esmalte. Os pacientes podem sentir dificuldade na deglutição dos alimentos, halitose, alteração do paladar, sede, sensação de queimação e correlacionados.
 Com o diagnóstico em mãos, o profissional poderá proceder ao tratamento para controle da situação através de produtos como pastilhas, sprays, pilocarpina, cevimeline, etc. Os pacientes deverão seguir acompanhamento odontológico mais próximo para controle do risco aumentado à cárie, mucosites e outras patologias.
Cuide de sua saúde oral como um todo! Invista em você e visite seu cirurgião-dentista.

Fonte:  Oral Cancer Foundation