segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Nada é para sempre...

 


  Muitas das vezes, tem-se a ideia que o tratamento odontológico, uma vez feito, é permanente ou erroneamente chamado definitivo. Infelizmente todo tratamento, assim como tudo na vida, possui uma durabilidade média e muitas das vezes o profissional odontólogo não explica isto ao paciente que fica desinformado.
  Recentemente um grande pesquisador internacional, Dr. Eric Van Dooren deu uma entrevista a uma importante revista científica odontológica (Implantnewsperio International) onde explica, dentre diversos assuntos, dois tópicos de extrema importância que nos fazem refletir:
1) O Dr. Van Dooren defende que universidades deveriam permitir maior acesso da literatura tanto a profissionais quanto a pacientes pois ajudaria a elucidar um problema que tem sido recorrente em tratamentos com implantes. Pacientes com faixa etária de 50 anos que tem destreza para boa higiene oral, dinheiro e condição de acompanhar com o dentista a preservação do tratamento, quando chegam na faixa dos 80 anos (ou antes) começam a encarar desafios para higiene e manutenção dos trabalhos. A destreza e a acuidade visual diminuem e outros fatores também influenciam diretamente no tratamento. Tal mudança deverá ser levada em consideração quando do planejamento do trabalho.
2) Por isso os pacientes entre 40 a 60 anos (ou até mais novos) devem ser lembrados da futura necessidade de troca do trabalho (da prótese, restauração, aparelho e até de implante) e talvez do replanejamento do tipo de trabalho a depender da saúde futura e que nada, nada é eterno (ainda sim, tratamentos odontológicos são a melhor alternativa para saúde bucal). É sempre imperativo, avaliar o paciente globalmente e em cada fase de sua vida!

Consulte seu profissional regularmente. Preserve sua dentição natural ao máximo, é seu patrimônio!

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