Prevenção em Implantes Dentários

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Muito se fala sobre implantes dentários. O que muito se esquece é a grande questão sobre como manter os implantes, de maneira saudável, em longo prazo. Dentre alguns fatores que fazem o implante ser bem sucedido estão a profundidade de instalação, desenho, espessura gengival, tipo de prótese, perfil de emergência, etc. Em geral, os fatores mais negligenciados são a espessura gengival e o perfil de emergência da prótese. Hoje correremos somente sobre a espessura gengival.
A espessura gengival (ter gengiva = mucosa queratinizada) ao redor dos implantes, é de vital importância para manutenção dos níveis ósseos dos implantes e consequente longevidade dos mesmos como comprovam recentes trabalhos científicos (ex.: Linkevicius, Maslova e Vindasiute). Este tecido existe ao redor dos dentes naturais e muitas vezes é perdido pelo próprio processo natural da cicatrização do local, e ao se instalar o implante, deveria ser reposto, cirurgicamente, pelo profissional. Todavia muitos não o fazem por não se atualizarem com a literatura ou para não terem a "dificuldade"de explicar mais esta necessidade ao paciente. O reflexo da ausência de tal tecido será em curto prazo com prováveis dificuldades de higienização e em longo prazo com quadros de perda óssea de difícil tratamento (periimplantite).
Você que tem implantes, consegue higienizá-los facilmente? Foi orientado como fazê-lo? Foi feita mensuração do índice de placa para checar? Saiba que o controle desta placa (biofilme) é essencial para manutenção dos implantes em função por longo prazo (fora reflexos sistêmicos que podem advir de infecções em implantes). A finalização de um caso do implante implica em vigilância constante com seu periodontista para controle e prevenção de problemas bucais. Preserve sua saúde, procure seu profissional para melhor saúde bucal!