Os primeiros molares inferiores, estatisticamente, são os dentes que mais necessitam intervenções odontológicas. Os motivos para isto estão relacionados ao fato de serem os primeiros dentes "permanentes" a nascerem ainda em tenra idade, e geralmente com baixa cooperação de higienização por parte da criança. Nesta fase os dentes possuem sulcos profundos e se encontram mais susceptíveis à carie. Com o passar dos anos mais restaurações tendem a ser feitas (muitas vezes em necessidade de substituição das antigas) e em algum tempo poderá haver envolvimento pulpar (canal) que deverá ser tratado.
Ainda com alta frequência, após o canal, passa a ser feito um pino e coroa. Alguns molares, com os anos, acabam trocando de coroas algumas vezes (tudo tem uma validade) e o dente pode acabar sendo muito desgastado a ponto de afetar a gengiva que acaba sendo operada para expor mais um pouco de dente. Enfim, com cada vez menos tecido dentário natural, pode o dente acabar fraturando ou inviabilizando novas peças, e a extração fica indicada. O passo seguinte passará a ser o implante dentário que também precisará de cuidados tanto na raiz artificial ("pino") quanto na coroa pois também poderá ter suas patologias correlatas.
Em suma o descrito acima é o que os dentistas chamam de o "ciclo de vida e morte de um dente". Tal ciclo, enfatizado aos primeiros molares, se adequada para TODOS os dentes da boca. Perceba que ele foi iniciado com uma pequena cárie. A prevenção atua em TODAS as fases tentando evitar ou retardar que a próxima situação ocorra, de modo que a pessoa possa ter o dente pelo maior tempo possível (de preferência por uma longa e saudável vida toda).
Prevenir é muito mais rápido, menos dispendioso e mais salutar! Invista em sua prevenção, ela valerá por toda a vida! Procure um profissional criterioso e que EXPLIQUE sua saúde bucal a você!
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